Em conversa com o Deputado Carlos Hauly (PSDB), um dos responsáveis pela Reforma Tributária, Paulo Antenor (PA) tratou sobre a recente proposta de reposição salarial ofertada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O deputado demonstrou seu entendimento de que a proposta dada pelo MGI é um absurdo, que não deve ser aceita, que ele já havia conversado com o Ministro Haddad sobre esse assunto e que fica à disposição para defender que o reajuste da Carreira Tributária e Aduaneira seja maior.

 

Paulo Antenor, ATRFB em Brasília/DF, esteve presente no lançamento do livro Solidariedade Fiscal – Desmistificando o Nível de Tributação e seu Impacto no Crescimento Econômico, escrito por Pedro Umberto, Bruno de Carvalho Junior, Cláudia M de Cesare e Alexandre Cialdini, com apoio do Comsefaz (Comitê dos Secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal), órgão do qual o ATRFB já foi vice-presidente.

 

O livro é o resultado de um estudo que conclui ser um mito afirmar que a carga tributária brasileira é elevada e que não contribui para o desenvolvimento do país. Um contraponto a essa afirmação é que uma carga tributária alta pode ajudar a atividade econômica, se a carga tributária estiver mais concentrada na renda e no patrimônio e menos no consumo. No Brasil, a arrecadação corresponde a 33% do Produto Interno Bruto (PIB), portanto no mesmo nível que outros países da OCDE.

 

Os Analistas-Tributários, detentores de função pública a ser exercida dentro de uma Instituição responsável pela fiscalização e arrecadação de tributos no país, devem estar atentos aos temas que dizem respeito à tributação. Bem como, a cada um cabe representar todos os demais diante de membros de qualquer esfera de governo. É buscando o reconhecimento de seu trabalho que se alcançará a valorização que merece.