Hoje, 23/5, é o terceiro dia de operação padrão nas fronteiras Brasil/Paraguai e Brasil/Argentina, bem como no Porto Seco de Foz do Iguaçu para liberação de cargas. O impacto tem sido grande, com enormes filas dos dois lados da fronteira, de saída e de entrada no país.

 

Sem reposição da inflação há 10 anos e com nova Ponte Internacional da Amizade a ser inaugurada, mas sem perspectiva de contratação de novos servidores, a Receita Federal é posta à beira do colapso. Um dos órgãos mais importantes do país vem sendo deixado de lado há anos e o custo do descaso é principalmente da população brasileira.

 

Os servidores públicos da maior fronteira do Brasil, além de sujeitos a escândalos e fake news em redes sociais, mais uma vez se juntam aos colegas de aeroportos e outros pontos de fronteira de todo país, em defesa da Receita Federal e da sociedade. Nesse momento, a união e adesão de toda categoria são princípios basilares na busca de respeito ao serviço público da Instituição.

 

Nesses 10 anos, são cerca de 77% de defasagem inflacionária sobre os vencimentos dos servidores da Carreira Tributária e Aduaneira, cuja proposta recente do governo, de 7,56% para 2026, não somente não é justa na comparação com a inflação, como também está bem abaixo do concedido a outros órgãos do Governo Federal. Lembrando que em 2023 houve um reajuste geral para o serviço público federal de 9%, mas somente em 2021 a inflação foi 10%.

 

É no sentido de valorização e respeito que o Movimento Volta pra Luta destaca a importância de uma categoria unida e que não se pode arrefecer diante do descaso a que vem sendo submetida toda a Receita Federal.

 

Veja matéria no site do G1: Bom dia/Rede Globo